[Rio] Por que saímos pras ruas? - II Marcha Antirracista
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#BlackLivesMatter
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“Menina, adolescente, mulher. Isso, mulher, é o que sou. Mas mulher no sentido literal da coisa. Sinto vontade de gritar isso aos quatro ventos quando me vejo encurralada por vários prédios no centro da cidade. Será que eles não percebem? Eu me vejo agora trilhando um caminho de conquista. Mas eles não sabem do que passou. E me julgam por bater no peito e gritar que sou mulher e tenho orgulho. Quando minha mãe descobriu meu sexo, lá na barriga ainda, ela jogou o peso de milhares de fatores nas minhas costas. Tenho que admitir que ser mulher às vezes nos leva a várias situações ruins. A gente para e pense. "E se eu fosse homem...", "E se eu fosse mais forte...". Mas calma aí, eu já sou forte o bastante para lutar. Perceba. Olha em volta. Eu sou uma mulher. Não uma submissa, uma servente. Sou livre. Eu tenho voz. E se eles não me ouviram ainda, bem, eu vou gritar. Muitas mulheres em outrora foram silenciadas, e eu não posso me esquecer. Por isso grito. Me liberto. Quebro e questiono as regras. Quem disse que preciso usar saia?”
Nesta manhã de sexta-feira, 11 de março, mais uma vez os estudantes estaduais de São Gonçalo ocuparam as ruas para protestar contra a precarização da educação. Alunos dos Colégios Estaduais Dorval Ferreira da Cunha e do CIEP 126, no bairro do Rio do Ouro, fecharam parte da rodovia RJ-106.
Quando a anarquía incomoda. Comunicado da Biblioteca Kaos diante da Perseguição contra anarquistas
Há muitas coisas para falar, mas iremos pelo mais urgente. O 25 de outubro começou com uma perseguição anti-anarquista contra a FAG, o Parhesia, a ocupação Pandorga e algumas individualidades que tiveram espaços e moradias invadidas pela polícia. Se não toda, provavelmente uma boa parte da diversidade anarquista foi atingida e várixs deles se pronunciaram desde suas concordâncias, com firmeza, diante da repressão. E isso é vento fresco que fortalece a todo aquele que se sinta em sedição.
Também vi um povo de partido sempre criticar diversos trabalhos comunitários e trabalhos de base que existem e resistem há tempos, quase chamando de um mero “assistencialismo”.
É lógico que essa ideia não é generalizada e corresponde a uma galera extremamente viciada nas instituições, que ainda crê que vivemos numa democracia, achando que “lutar por dentro” do Estado, cultivando a fantasia de “ocupar o Estado” terá efeitos transformadores dentro do sistema capitalista.
Além da ação de solidariedade, os manifestantes entoaram palavras de ordem contra o racismo, e chegaram a interditar uma via da Presidente Vargas em protesto contra o genocídio do povo negro, recentemente estampado na mídia devido aos assassinatos cometidos pela Polícia Militar no período da pandemia, principalmente no Rio de Janeiro, onde mesmo com determinação do STF, as operações policiais não cessaram.
O Transversus nº 29 (junho/2017) começou anunciando, logo no editorial, que está "sob nova direção, com o mesmo espírito". É que o jornal se aproximou oficialmente ao Centro de Estudos Socialistas dos Trabalhadores do Judiciário (CESTRAJU), entidade da qual já fazia parte a maioria dos colaboradores da publicação. O periódico surgiu em julho de 2009, unindo bancários e servidores públicos que enxergavam a necessidade de construir uma imprensa alternativa de esquerda democrática e plural que ligasse o debate cultural a discussões políticas. O lançamento foi no Sindjustiça (da categoria trabalhadora do Tribunal de Justiça-RJ), quando este ainda não tinha se transformado num sindicato-empresa, altamente burocratizado.
Apesar de tentativa de diálogo com representantes da reitoria, as demandas não foram devidamente atendidas, por isso os estudantes seguem mantendo a ocupação do saguão da reitoria, em Icaraí, zona sul de Niterói, até que tenham suas pautas conquistadas.
O protesto caminhou pela Presidente Pedreira e seguiu pela praia do Ingá até chegar à reitoria, em Icaraí, onde encerrou com uma roda de conversa acerca do tema da manifestação e com a colagem de cartazes no prédio da reitoria.
Palestra sobre a Tradição Libertária na Revolução Russa e sobre a Greve de 1917 no Brasil, dentro do ciclo de palestras sobre os 100 anos de Revolução Russa no campos do Centro do Colégio Pedro II no dia 23 de agosto de 2017.
Palestrantes:
Frank Mintz (professor, pesquisador e membro da CNT-SO da França)
Amir El Hakim de Paula (professor da UNESP)
Neste domingo, 19 de abril, xs indígenas remanescentes da Aldeia Maracá’ nà (Maracanã) e ativistas apoiadorxs, se reuniram em parte do terreno de 14.300m² pertencente a estes povos, atualmente reduzido a área do antigo prédio, que já foi o museu do índio, e uma pequena parte asfaltada atrás do imóvel.
No dia 04 de outubro foi realizado mais um ato em repúdio ao corte de linhas de ônibus que ligam a periferia da cidade às praias da zona sul do Rio de Janeiro, assim como às ações policiais contra adolescentes pretxs e moradorxs das favelas e regiões periféricas que, em dias de sol, são revistadxs e detidxs nos ônibus que chegam às praias da zona sul.
Há semanas, a população do Rio de Janeiro vem se organizando e indo às ruas para barrar as medidas contra populares do governo do estado, entre elas a privatização da CEDAE, empresa pública mais rentável do Rio de Janeiro. Hoje, dia 20 de fevereiro, não foi diferente, cariocas foram às ruas e enfrentaram a repressão desde as dez horas da manhã. Os protestos, contudo, não foram suficientes para barrar a privatização que foi aprovada por 41 votos a 28 na Assembleia Legislativa do Rio de Janeiro.
Se me pedissem para apontar uma obra ficcional que melhor retratasse a atmosfera esquizofrênica e distópica dessa nossa “realidade cyberpunk”, certamente seria Serial Experiments Lain, um clássico do gênero. Lain, a protagonista cujo nome batiza a série, é uma jovem que se vê cada vez mais integrada à Wire, referência à World Wide Web, mais tarde popularmente conhecida como Internet. A série se desenvolve em consonância com esse envolvimento da protagonista com a rede, aqui retratada como uma quarta dimensão espacial, um consenso geral estabelecido com suas particularidades sensoriais e resultado de um processo dialético entre o real e o virtual (e, consequentemente, a tentativa de sobreposição de um sobre o outro). Essa nova dimensão espacial é explicada fisicamente, no anime, pela Ressonância de Schumann. Essa introdução inicial foi apenas para justificar as imagens que ilustrarão esse texto.